Os gatos espiam-nos através da poeira dos vidros,
antevendo o momento
em que eu ocupo o teu lugar.
Alheios aos seios fáceis que me ofereces,
à púbis sedosa que eu penetro,
à boca molhada faminta de beijos,
à cama quieta onde espalhamos os gestos.Texto: Victor GilFotografia: Pedro Gil