Planto todas as manhãs as minhas raízes.
Mas detrás destas árvores
não vejo o tempo onde se formam.
Há sempre sombras,
atalhos que escurecem,
veredas que eu percorro,
arrastando os pés,
nas folhas mutiladas que envelhecem.
Mas detrás destas árvores
não vejo o tempo onde se formam.
Há sempre sombras,
atalhos que escurecem,
veredas que eu percorro,
arrastando os pés,
nas folhas mutiladas que envelhecem.
Texto: Victor Gil
Fotografia: Pedro Gil
Fotografia: Pedro Gil