O dia entardece entre os varais abandonados,
entre as sombras sem tempo que a tarde consome,
entre as ruas desertas,
as lajes incertas,
e os velhos passos nos caminhos sem nome.
Mas de vez em quando gosto de parar e ouvir o tempo.
Sou um vagabundo das minhas raízes,
do pó das queimadas,
do desvario dos ribeiros,
da aragem do vento que sopra de norte.
Das aldeias mansas de casas caladas,
à espera que o tempo traga outra sorte.
Texto: Victor Gil
Fotografia: Pedro Gil
entre as sombras sem tempo que a tarde consome,
entre as ruas desertas,
as lajes incertas,
e os velhos passos nos caminhos sem nome.
Mas de vez em quando gosto de parar e ouvir o tempo.
Sou um vagabundo das minhas raízes,
do pó das queimadas,
do desvario dos ribeiros,
da aragem do vento que sopra de norte.
Das aldeias mansas de casas caladas,
à espera que o tempo traga outra sorte.
Texto: Victor Gil
Fotografia: Pedro Gil
2 comentários:
Nem mais. Muito bem! O tempo que temos hoje quase não nos permite rever o tempo de ontem e já nessa altura não tinhamos tempo para adivinhar que hoje mesmo pensariamos nisto. E lá vai aquela avozinha, por certo pensará no tempo, pois que o dela lhe permita pensar no tempo amanhã. E sem perder mais tempo reitero: este blogue tornou-se uma boa razão para perder tempo de vez em quando!
queremos mais, por favor.
melhores cumprimentos
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