Para Além dos Muros
Vou mandar arrancar os portões,
passar para além dos muros,
alterar a extremidade das veredas.
Afastar os postigos das estrelas,
onde me espreitam só as tardes inquietas.
Nada mais existe senão o horizonte
a abrir-se ali mesmo adiante,
limitado entre os marcos das paredes,
entre o clamor da luz do firmamento.
Onde a mudez das pedras são lamentos,
onde as orlas dos caminhos são silêncio,
sem palavras para mandar calar o vento.Texto: Victor GilFotografia: Pedro Gil
21 comentários:
... e eu fico lendo e relendo suas palavras, sem que consiga dizer o quanto gosto de te ler.
Bjs
Linda segunda
O Mesmo querido Victor, aunque cheguen un pouco tarde, felices passcoas, sempre dende Galicia, o meu agradecemento, e sempre a miña dedicación hacia a tua amizade, un saudo e os meus parabens e grazas... Jyhael
Gostei
Sentimento e ... silêncio acordado no seu adormecimento
Um abraço
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Preciosas palabras Victor, quitarlo todo puertas, ventanas, muros, piedras, sólo dejar paso a la luz que nos lleva a la verdad.
Te comento que vi el video, maravilloso ejemplo de voluntad y amor de un padre por su hijo. Bellísimo. Gracias por enviarmelo.
Un beso
Si tú quieres, puedes pasar por mi blog, quizá te guste oír "Lejos de Lisboa" cantada por mi y ver las fotografías que Gaspar de Jesús, fotógrafo portugués, me ha cedido para esta entrada.
Un saludo,
Bellas y nostálgicas letras que tocan mi corazón....
Es un placer leerte.
Caricias para tu alma.
Mucha belleza.
La imagen acompaña muy bien.
No escribo...solo leo y pinto.
Te encontré por otra poeta.Buen encuentro.
Saluda desde Argentina,Liliana.
Bom dia VICTOR GIL
Chego até aqui por via do simpático comentário que deixou no Blog de MARGA FUENTES. Muito obrigado por isso.
Gosto destas suas imagens!
De repente pensei que fossem minhas...rsrsrs
É que temos um OLHAR muito parecido.
1 Abraço
G.J.
Olá Victor Gil,
Cheguei aqui seguindo o fio da meada que você deixou em meu blog.
Adoro fotografias e tenho paixão pela rima. Voltarei aqui mais vezes. Não para pagar a visita, porque realmente gostei de sua proposta de blog.
Um abraço,
Dalinha
Caro GIL
Tem toda a razão! as fotografias em questão são todas desta bela cidade do Porto.
Aliás a MARGA refere isso mesmo numa das suas respostas aos imensos e simpáticos comentários que caíram no seu Blog
1 Abraço
G.J.
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Víctor, un mundo sin barreras que nos lleve en brazos de un silente viento, es como hablar de caricias y de ojos cerrados... libres, deliciosamente libres!
Beijos,
Ana Lucía
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Estimado Victor, sempre unha honra pra min, estar no teu recordo e memoria, grazas, sempre pola tua adicación, e o teu tempo, as tuas palavras e a tua presenza, no meu espacio, no meu blog, os meus parabens, querido amigo...
Victor, vine a dejarte un saludo y a desearte feliz domingo. Besitos
Essa foto tem qualquer coisa que não sei explicar, apesar do portão aberto significar liberdade, ao mesmo tempo dá a sensação de isolamento e solidão!
Magnífico poema!
Muito bom poema que ilustra a foto. Bela cor sépia!
Retribuindo sua nobre visita amigo, obrigada pelo comentário deixado em meu blog ao meu singelo poema, um elogio oriundo de você muito me engrandece.
Parabéns pelo teu trabalho, imagens e textos que se completam, seu blog é super bem montado, seus poemas são marcantes profundos, e envolventes dado a excelente qualidade poética.
PS: Estive um pouco ausente, net vez por outra deixa-me ilhada!
bj no teu coração!
A liberdade agradece tanto arrojo lírico!
Gostei do ambiente dado à fotografia, assim com a composição e o enquadramento escolhidos.
Uma fotografia muito bem equilibrada.
O texto é um excelente complemento.
Bonito demais este poema, Victor. Não havia lido ainda. E a foto, como sempre, lindíssima.
Você me perguntou se já pensei num livro. E como pensei, meu amigo... Mas vou sempre adiando. Quem sabe para o próximo ano.
Beijo
Preciso aprender a gostar de derrubar muros. A minha tendência é para os erguer e fechar-me a solo no meu mundinho. Mas gostei da imagem que os versos mostram de largueza do horizonte - dá largas à imaginaão!
Obrigada. Bj
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