Repara no assento solitário,
na meia porta,
nas silhuetas das sombras,
no terreiro onde se inventavam os dias,
que afastavam borrascas e ventanias.
Repara nas paredes brancas,
nas pedras do chão,
no banco sem beijos de amantes,
sem a loucura de uma intriga,
sem dedos enleados,
sem gestos de paixão.
Agora o tempo foge nas asas do vento.
As tábuas velhas escoam a luz,
como setas douradas varando os corações.
Aqui o chão,
é um grito de ilusões.
Texto: Victor Gil
Fotografia: Pedro Gil
34 comentários:
esas puertas de dorado tiempo
abiertas
tienen recuerdos que son perennes
y que el paso del tiempo y la lluvia no diluye
pués
esas huellas se hicieron parte de toda madera.
un abracito de sol
PRECIOSO LETRADO!!
Mi querido desconocido, ese banco vacio invita a nuevos besos de amantes, a nuevas locuras con los dedos entrelazados.. la invitación a nuevas ilusiones gritada al viento.
Un abrazo
Adorei o poema sem desconsiderar a foto! Detesto aquele tipo de poesia forçada a rimar, esta ecoa na alma!
Vocês são irmãos?
Que dupla!!!!
Olá, Victor Gil e Pedro Gil: excelente. Repara no banco, repara no chão, repara no tempo. Ó tempo, que destróis tudo que o tempo constrói! Como nos deixa velhos, antigos, essa ilusão chamada tempo!
Abraços.
QUERIDO V.GIL, ADOREI A FOTO E O POEMA... SUBLIMES!!!
ABRAÇO DE CARINHO,
FERNANDINHA
Articulação perfeita entre o texto, a foto e os recantos que iluminam na memória.
Quantas histórias devem ter passado por este banco agora vazio e por esta meia porta?!...
Beijo querido amigo e obrigada pelo carinho!...
Desde luego que riman tus fotos, preciosas y geniales tomas son las que tienes en este blog.
Enhorabuena por tu trabajo.
Saludos.
Oi Victor
Tudo o que evoca uma fotografia a preto e branco ...
Amantes ido, os beijos que já não são, mas a sua essência permanece.
Uma bela fotografia
Beijos tormentoso
O teus sentires do tempo toca fundo em mim, Victor. Também sinto assim... Que bela composição entre texto e imagem.
Beijos
Víctor,
"no banco sem beijos de amantes"
Si miras bien... aun están, aun puedes peinar sus cabellos con los dedos... aun está en tu corazón...!
¡Besos poeta!
Ana Lucía
.
Hola Víctor Gil, con gran esfuerzo intento leer tu poesía, y lo poco que entiendo me hace pensar que tu blog es digno de visitar.
O banco vació, invita amantes a sentarse para nuevas caricias.
Saludos.
O que nasceu primeiro?.O poema
ou a fotografia.?...
Os dois são uma obra de arte.
Adorei.
Sobre o pássaro do meu post....´
foi tirado de um Bordado de Castelo Branco sim....
Que Olho de Águia.
Um abraço
Vocês os dois são imbatíveis.
Um abraço
Olá. Grato pela mensagem no metro quadrado das artes.
Meia Porta ficou excelente para a foto.
Dá uma sensação de nostalgia, de um passado cheio de gente, de entra e sai, de risadas, de crianças correndo e de uma cidade que sempre amanheceu em paz.
Estive por aqui.
VICTOR GIL
Gosto das coisas simples, e esta fotografia é bela de simples!
Abç
G.J.
Caro Gil,
O poema está soberbo, belíssimo... Parabéns!
Beijinhos,
Ana Martins
Na simplicidade está toda a beleza. O poema também. Um abraço
Bellas letras que expresan soledad. El amor siempre esta a la vuelta de la esquina. Es maravilloso, no desesperes en cualquier momento empezarás a sentir ese aleteo de mariposas en tu corazón de nuevo. Un abrazo amigo
Cheagando atrasada, mas sempre presente... Adorei a foto e o poema.
Beijos
Coincido contigo en la belleza de imágenes, en las palabras cuanto más simple mejor escritas.
Un abrazo.
Alicia
Mais um casamento muito bonito entre imagem e palavras... As palavras, aqui, são visuais, e a fotografia é tão poética!
Aproveito para agradecer tuas palavras sempre tão simpáticas. Estive um tanto ausente, mas por um bom motivo: viagem de férias. E passei justamente por Portugal, sabia?
Abraços!
O tempo...tão generoso e tão cruel, da mesma forma que ele dá, ele também tira...
Belo poema e bela foto!
Boa semana Victor...bjo carinhoso!
Han abierto las puertas poetries y photografia A por encima de Soo elevada. Hay aquí يوقت blog que merece la atención que visitado absoluto. ¿Son muchos consideraron?
PS: ¿la hermandad Muntasser, M.? Un cónyuge segura. Me linkar ir.
QUERIDO GIL, VIM DEIXAR UM ABRAÇO E UMA BELA TARDE DE TERÇA-FEIRA... ABRAÇOS DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
"Aqui é o lugar do poeta em forma de canção". O que seria de um simples assento, sombras e paredes brancas, sem o olhar de um poeta? Não existiriam. Só um poeta é capaz de dar luz e cor á escuridão. Amei, querido aigo luso. Um beijo para ti.
Oi GIl!!
Como sempre maravilhoso duo, texto e fotografia! Parabéns por mais esta pérola em teu blog! Agradeço o carinho da visita e estou esperando-te para um chá! Meu carinho, Beijos Luz! RO
Lindo, lindo! A harmonia é assustadora e doce. Serena, serena como um banco repleto de si...
Decore sua alma ,
da forma mais linda que souber,
com uma poesia que lhe toque o coração,
para que na sua mudez, seja feliz,
pois alma que é, será sempre sua,
sem que ninguém no mundo a tire de você.
(Eda Carneiro da Rocha)
Desejo a você um maravilhoso final de semana,
Com muita paz e carinho.
Sônia
Olá Victor
Tudo Parece parado.
Tudo parece ilusão.
Porém meia porta aberta,
Abriga amor e paixão.
Um abraço,
Dalinha
Olá Victor Gil
Vim a gradecer a amável vista.
Abç
G.J.
Caro Gil,
vim agradecer a visita e procurar um novo post.
Lamento o que está acontecendo consigo, mas acho muito bem que não se cale e que seja pela verdade acima de tudo.
Muita força!
Beijinhos,
Ana Martins
esse diálogo pai-filho imagem-palavra é muito mútuo profícuo de etc.
eu fico abestado...
Oi, Victor, interessante como foto e texto se entrelaçam; ao ler cada frase, meus olhos se dirigiam à foto; perfeito. E lindo!
Dá saudades do que ficou pra trás.
Mais um belo poema!
Bjs
Tais
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