Sombras
Entre os galhos quietos,
apenas consigo lembrar-me
das sombras onde espalhámos os dias.
A gasta nora perdeu o sentido da sua rotação.
Deixou de se sentir o ruído da água a correr,
dos brados do homem,
dos clamores da terra,
dos passos do burrico ao bater os cascos pelo chão.
É como a árvore abandonada
entre as mãos do tempo,
uma lágrima solta no vento.Texto: Victor GilFotografia: Pedro Gil
23 comentários:
Victor
É sempre tempo de espalhar os dias. Somos nós que insistimos em viver como árvores abandonadas.
Quando começo a me sentir assim, me lembro dos passarinhos, das borboletas, da brisa, do sol...
Um beijo, amigo.
Triste para escrever o poema desconhecido amigo.
Deixe as lágrimas caem sobre a terra, e que reverdezcan árvores abanadonados, nascido novos rios da vida, e nós vento sussurrar belas melodias.
Beijos
PD:Peço desculpas pela minha ignorância da sua língua
Tempo de lágrimas. Não há gritos, nem clamores. Estamos ouvindo o som da angustia.
Bjs
Bonito poema con una buena foto, triste y llena de añoranzas.
saludos.
Forte...real...
À espreita, sem chão
Foto bela e poema triste e belo, reflexos de uma vida. Abraço
Víctor,
"...abandonado entre las manos del tiempo una lágrima cae en el viento."
Así las sombras que se mueven por todos los rincones de nuestro diario vivir.
Besitos,
Ana Lucía
.
""Eu sou a que no mundo anda perdida, Eu sou aque na vida não tem norte, Sou a irmã do sonho, e desta sorte
Sou a crucificada...a dolorida""
Sei que gosta.
Voltarei com tempo.
wwwtertempo.blogspot.com
MARIA
Olá Victor,
Muito bonito seu poema e desta vez quero parabenizar Pedro também pela foto, que realmente faz jus a poesia.
Um abraço carinhoso aos dois,
Dalinha
noto pesares y penares
muy bien plasmados en estas sombras que ocultan el horizonte
será que vivimos entre lo claroscuro de la emotividad??
Un abracito de luna
"Conte a sua história ao vento,
Cante aos mares para os muitos marujos;
cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.
Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manhã seguinte pelos garis.
Abra seu peito em direção dos canhões,
Suba nos tanques de Pequim,
Derrube os muros de Berlim,
Destrua as catedrais de Paris.
Defenda a sua palavra,
A vida não vale nada se você não
viver uma boa história pra contar."
(Pedro Bial)
Na impossibilidade de entrar em detalhes, como eu gostaria imensamente como todos amigos que tenho, venho trazer um pouco de poesia e desejar que seu domingo, sua nova semana seja de mil cores, que tenhas muitas alegrias!
Um abraço
Sônia
QUERIDO AMIGO GIL... SUBLIME!!!
ABRAÇOS DE CARINHO,
FERNANDINHA
la sombra es una región de oscuridad donde la luz es obstaculizada. No dejes que te opaquen tu luz. Un fuerte abrazo
Sombras y luces, sabes dibujarlas.
Un abrazo.
Alicia
Me senti no cine fantasia.
Em solidão com os meus...
Olá amigo, bela fotogradia...belo poema...Espectacular....
Um abraço
Se o poema é triste, é belo também. As fotos como sempre são originais. Bem enquadrados os dois temas
victor
muchas gracias por dar luces
un abracito de sol
que tengas un día precioso
El viento y la tristeza...
Siempre juntas,en mi.
Muy bello,auque triste.
Saluda desde Argentina Liliana.
Hermoso aunque triste poema. Mezcla de añoranza y melancolia, lagrimas que se lleva el viento.
Preciosa la fotografia.
Un beso me gusto lo que vi en tu blog volveré.
E as sombras se mantém nas nossas vidas, umas vezes tristes, outras queridas!
Beijinhos,
Ana Martins
Obrigado pela visita, sinto falta dos amigos quando não vêm!
Linda quinta-feira
um abraço
Uma linda sombra nas mãos do tempo. A árvore, como uma mãe, dá sombra ainda. Delicado e belo poema.
Um grande abraço.
Belíssimo poema! Como todos que ví por aqui! Parabéns, escrita ímpar.
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