Não me quebrem o silêncio,
nem o ruído destas folhas.
O silêncio é o rito inventado dos que se isolam,
o percurso invariável dos abismos,
o espaço que tu habitas e eu sonho,
que percorro nos limites proíbidos.
Não me apaguem as lajes da solidão,
a almofada de pedra onde me dobro.
As vozes são vagas e as sombras misteriosas,
as madrugadas calmas e as tardes inquietas,
mas os amantes espreitam escondidos,
entre as feridas das paixões secretas.
Texto: Victor Gil
Fotografia: Pedro Gil
nem o ruído destas folhas.
O silêncio é o rito inventado dos que se isolam,
o percurso invariável dos abismos,
o espaço que tu habitas e eu sonho,
que percorro nos limites proíbidos.
Não me apaguem as lajes da solidão,
a almofada de pedra onde me dobro.
As vozes são vagas e as sombras misteriosas,
as madrugadas calmas e as tardes inquietas,
mas os amantes espreitam escondidos,
entre as feridas das paixões secretas.
Texto: Victor Gil
Fotografia: Pedro Gil