sábado, 4 de agosto de 2007

Imensidão de Esperança e Mar


Nesta imensidão de esperança e mar,
quantos barcos sem quilha
conseguem rasgar as ondas.
Quantos se afundam nas águas profundas.

Quantos encalham no baixio das margens,
quantos olhos na solidão da praia,
choram aos deuses
e os Deuses se esquecem das calmas aragens.

Se as margens são de silêncio,
as rotas inquietas,
os olhos de sal.
Porquê andar por mares já antes navegados,
se a esperança é uma caravela de papel.

Texto: Victor Gil
Fotografia: Pedro Gil



5 comentários:

Anónimo disse...

Grande foto e grande texto!

Anónimo disse...

Que parceria fantástica :) Continuem...se tivesse oportunidade pagava a uma editora pa lançar um livro vosso!
Abraço

Anónimo disse...

LINDO...SIMPLESMENTE...

Anónimo disse...

Adorei...
Estão ambos de parabéns, porque o blog está fantastico.
Desculpem, mas vou mostrar aos meus amigos.
Nota 100/100.
Beijo

Anónimo disse...

Quero mergulhar nesta foto, nadar até me cansar... não me importo de me afogar, pois estaria numa imensidão de esperança e de mar.