terça-feira, 25 de setembro de 2007

Pintura


Por vezes faltam-me as palavras
para pintar a tela dos poetas.
Ensaio riscos nas folhas indecisas,
rasgando frases ausentes,
nos versos de quadras soltas.

Sou um vendaval da saudade,
madrugada e nevoeiro que a noite envolve.
Sou um galho desfolhado,
uma pernada de Outono,
uma gota de água quando chove.

Texto: Victor Gil
Fotografia: Pedro Gil

2 comentários:

Anónimo disse...

LINDO...

Anónimo disse...

De facto o poema acompanha a foto, parece k revela palavras ditas pela arvore fotografada!
Bonita cumplicidade entre a foto e o poema.

Continuem :)